quarta-feira, 4 de agosto de 2010

No Tapete Vermelho


Leiam no site da DJ Taty Aguiar o texto "Tirando Sonhos do Papel"!!!
Beijos a todos!

3 comentários:

  1. (quer ler o artigo aqui mesmo?
    Vai por partes...)

    TIRANDO SONHOS DO PAPEL

    Quando a Taty Aguiar me convidou para passar aqui pelo seu Tapis Rouge, eu pensei que teria que falar sobre música e questionei minha expertise para tal. Afinal, sou uma apreciadora de diversos gêneros de música eletrônica para o corpo, digamos assim, mas realmente está aí algo sobre o que eu não tenho a mínima propriedade para falar a respeito, cabendo-me apenas ouvir (e dançar!) a boa música de pista! Foi quando ela, e a própria coluna em si, me esclareceram que este era um tapete vermelho democrático, pelo qual passavam diversos convidados, cada qual com a sua temática preferida! Adorei a ideia! E... cá estou eu!

    Vamos, então, conversar um pouco sobre os meus nada usuais temas preferidos?

    Nada usuais? Eu explico, não saiam pensando que tenho fetiches impróprios para menores como minha grande preferência! Eu sou apenas uma designer que desejava expressar-se num tipo impensado de mídia. Nada muito novo, ao contrário, uma das mais antigas já existentes. Mas, nunca antes pensada exatamente como uma mídia. Há muitos e muitos anos eu tenho um desejo apaixonado de criar... Cadernos!

    Eu já experimentei muita coisa, em se tratando de design gráfico. Nos idos de 1995, quando comecei nessa área, por exemplo, já caí logo no que era a maior novidade da época - a multimídia. Comecei a trabalhar com design direto em mídias não-lineares, que foram as formatadoras de tudo o que é extremamente comum hoje em dia. Na época, a gente só podia criar para clientes mega-poderosos, tipo IBM, Honda, universidades e afins. As ‘aplicações multimídia’, como eram chamadas, eram instaladas diretamente em artigos de alto luxo de então, os laptops, ou em quiosques interativos, desses que hoje em dia se vê em qualquer shopping ou até hipermercado! Aí, veio a Internet e tudo se democratizou loucamente. Graças à Deus! Eu detestava quando via que ninguém sabia exatamente com o que eu trabalhava!

    Mas a não-linearidade de leitura de uma obra proporcionada pela linguagem multimídia ainda não era o suficiente para uma pessoa amante da anarquia criativa como eu. E, somente hoje, eu entendi por que, talvez, desenhar cadernos fosse pra mim um fetiche tão sério. É que eu realmente acredito no conceito de ‘obra aberta’, no sentido mais amplo que se possa ter da expressão. Eu só me sinto satisfeita quando o que eu crio pode ser alvo das mais diferentes e até discrepantes leituras, cada um com a sua própria interpretação criando um novo resultado-obra!

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  2. E, um caderno especial, criado por mim, nada mais é do que um argumento para um roteiro que alguém irá escrever, uma embalagem para o produto da mente dos outros. Sobre esse roteiro ou produto eu não tenho o mínimo alcance ou poder de atuação, eu apenas lanço as inspirações e cada um segue por onde desejar, inspirado pelas minhas criações! Se isso não é obra aberta ou criação coletiva, eu realmente não sei o que poderia ser chamado assim!

    Então, convido cada um de vocês a tirar alguns sonhos do papel...!

    Sabem como eu comecei de fato a tirar meu sonho de criar esses cadernos tão especiais do papel? Com um bom nome para a minha intenção! Para tirar qualquer coisa do papel a gente precisa em primeiro lugar de uma caneta ou afim, correto? Foi assim que surgiu o nome da minha marca - Stylograph ETC! Stylograph é a palavra em latim para instrumento de gravação em superfícies, a nossa caneta!

    Desde que eu comecei a colocar em prática a Stylograph ETC, há 2 anos atrás, praticamente todos os tapetes vermelhos (e alguns tapetes voadores também!) se estenderam para mim quase que como mágica! E, no melhor estilo Dorothy do mágico de Oz, posso afirmar: é isso o que acontece quando os nossos sonhos se tornam verdade, portas se abrem, tapetes se estendem, caminhos incertos se delineiam no escuro!

    Embora eu já tivesse feito algumas tentativas de materializar esse projeto alguns anos antes, o fator detonador do meu processo de materialização de sonhos veio num insight, durante uma aula de kung fu. Desde criança eu sou uma pessoa preocupada com a preservação ambiental. Nunca fui uma radical, mas sempre soube que os radicais estavam extremamente certos. Eles apenas não sabem falar na língua que todos os mero mortais compreendem... Por isso, são rotulados muitas vezes injustamente.

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  3. Se eu utilizasse em meus cadernos (e ETC!) matérias-primas ecologicamente corretas e, além disso, criasse sobre um enfoque inusitado e bem-humorado da atual problemática ambiental, eu estaria agindo (fazendo a minha parte) e ainda atingindo outras pessoas com essa mensagem, contagiando atitudes, inspirando novas maneiras de pensar e agir em relação ao nosso planeta. E, tudo isso, sem pregação, sem chatice, com muita diversão!

    Assim, em 2 anos apenas, eu já criei e coloquei no mercado mais de 8 coleções diferentes de produtos, que incluem cadernos, adesivos de laptop, adesivos de parede, stickers, cartões, buttons, etc, etc, etc...! Minhas coleções sempre contam “historinhas” engraçadas, que podem ser “lidas” em diferentes níveis por todos aqueles que têm contato com algum produto da Stylograph ETC. Sei que estou semeando ideias, inspirando pessoas e é isso o que me move a sempre continuar!

    A Taty Aguiar, para vocês que a conhecem como uma DJ pronta para o sucesso, é alguém que pode assinar embaixo do que eu digo! Ela também acreditou desde sempre que a sua paixão pela música poderia ter um enfoque diferente do usual, sem passar pelo uso explícito da (belíssima!) voz que ela tem, que poderia explorar a música de uma maneira diferente da previsível e ser reconhecida por essa ousadia!

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    Tatiana Bianconcini, da Stylograph ETC, cria ‘mimos’ e produtos de papelaria com design divertido e pegada ecologicamente correta.
    http://stylograph-etc.blogspot.com | www.stylograph.com.br

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